Augusto por Drummond |
Ensaios e rabiscos... "Vês! Ninguém assistiu ao formidável enterro de tua última quimera, somente a ingratidão esta pantera foi tua companheira inseparável!"
domingo, 4 de setembro de 2011
Augusto por Drummond
sábado, 3 de setembro de 2011
Augusto dos Anjos - POETA SINGULAR
Augusto dos Anjos - POETA SINGULAR
Este site é o mais antigo web site dedicado a Augusto dos Anjos no ar desde 1995.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A “DISSSONÂNCIA” NA POÉTICA DE AUGUSTO DOS ANJOS
SARA RIBEIRO DOS SANTOS [1]
RESUMO
Este trabalho discute a poética de Augusto dos anjos ressaltando seus aspectos heterogênicos (forma/conteúdo/estética periodologica) como suporte para se averiguar uma certa “Dissonância poética”, sob auxilio da ótica vária da critica. Comumente ao se falar em dissonância, logo imagina-se tratar de desarmonia musical, desacordo de sons ou (desafinação, desentoação, discordância, divergência), no caso da poesia, será o resultado da confluência de várias estéticas literárias em uma única obra, – “EU” único livro do poeta. Justifica-se pelo fato da obra não possuir uma unânime classificação estética ou periodologica. Pois sabe-se que a literatura situa-se cogente no devir temporal e no transcurso histórico. É certo que os historiadores e os estudiosos do fenômeno literário, movidos por autênticas exigências críticas, ou, algumas vezes, por razões meramente didáticas, tenham procurado estabelecer determinadas divisões históricas e estas divisões tenham se cristalizado no domínio vastíssimo da literatura. Para melhor discussão, faremos ponte com os críticos Ferreira Gullar, Lúcia Helena, Anatol Rosenfeld, dentre outros e com alguns poetas e pensadores que influenciaram direta ou indiretamente a poética de Augusto dos Anjos, como: Charles Baudelaire, Gottfried Benn, Schopenhauer, Darwin, Spencer, Haeckel, Byron, Cruz e Souza. Na tentativa de se comprovar que o resultado das confluências estéticas se dão por uma “Dissonância poética”.
PALAVRAS-CHAVES: AUGUSTO DOS ANJOS. DISSONÃNCIA POETICA. PERIODIZAÇÃO. CRÍTICA.
[1] Sara Ribeiro dos Santos, Graduada em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Artigo apresentado na III Semana de Letras e o I Encontro de Literatura Baiana no Campus VI da UNEB dia 28 de julho de 2011.
OBS: Logo disponibilizarei o link para o artigo completo, estou aguardando a publicação.
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terça-feira, 31 de maio de 2011
Poesia psicografada (Augusto dos Anjos)
Eterno peregrino que em caminhos de espinhos andastes
Dor, sonhos,ilusões encontrastes
Descansa teu corpo cansado nas pedras do caminho
Na beira da estrada põe-te a pensar
Nas brumas suaves da manhã ergue teus braços ao infinito
Uma luz brilhante ti levará, ao encontro de
um amigo que nunca deixou de te amar
"Jesus".
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
INTIMATE VERSES
No one attended, as you 've seen, your last
Chimera's awe-inspiring funeral.
Ingratitude — that panther — has been all
Your company, but it has been steadfast!
Chimera's awe-inspiring funeral.
Ingratitude — that panther — has been all
Your company, but it has been steadfast!
Get used to mud: soon it will hold you fast!
Man living among wild beasts on this foul
And sordid earth cannot resist the call
To turn himself as well into a beast.
Man living among wild beasts on this foul
And sordid earth cannot resist the call
To turn himself as well into a beast.
Here, take a match. Now light your cigarette!
A kiss is but the eve of being spat,
A stroking hand, my friend, may stone you too.
A kiss is but the eve of being spat,
A stroking hand, my friend, may stone you too.
If your great wound still saddens anyone,
Cast at that vile hand stroking you a stone,
Spit straight into the mouth that kisses you!
Cast at that vile hand stroking you a stone,
Spit straight into the mouth that kisses you!
(Augusto dos Anjos)
Idealismo
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira É o amor do sibarita e da hetaíra, De Messalina e de Sardanapalo?
Pois é mister que, para o amor sagrado, O mundo fique imaterializado — Alavanca desviada do seu fulcro —
E haja só amizade verdadeira Duma caveira para outra caveira, Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
(Augusto dos Anjos)
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